Algumas pessoas podem ter torcido o nariz para o Google+, mas não os investidores.
Após o lançamento da plataforma de rede social, há duas semanas, o valor de mercado da Google aumentou em US$ 20 bilhões. Segundo a NBC, entre 27 de junho e 7 de julho, as ações da empresa passaram de US$ 482,80 para US$ 546,60.
Nesta terça-feira, circulou na web a informação não oficial de que, em 10 dias, o Google+ já teria mais de 10 milhões de usuários. Seria um dos serviços web que mais cresceu em menos tempo.
Números confiáveis ou não, eles podem dizer pouco. Número de “usuários registrados” sem o parâmetro de “usuários ativos” não diz muito. De repente, as pessoas estão apenas fazendo o cadastro no Google+. Dão uma olhada apenas por curiosidade e não voltam mais.
E uma coisa que ainda está faltando no Google+ são mais motivos para voltar lá. Situação que deve mudar quando a API pública for lançada, o que abrirá espaço para a criação de aplicativos (games e utilitários).
Tem gerado certa polêmica o fato de a Google ter proibido o uso da ferramenta por parte das empresas. Há, porém, a especulação de que, num futuro muito próximo, a Google permita que elas montem perfis na rede social mediante pagamento. Crie uma versão paga do Google+.
O pensamento é que, se as empresas realmente querem fazer parte da “conversação”, elas acabarão pagando, assim como pagam para estar em outras plataformas – TV, rádio, impresso.
Além disso, ao investir dinheiro, espera-se que as empresas tenham uma presença mais produtiva na plataforma de rede social. Por enquanto, nada confirmado.
Interessante observar que, desde o lançamento do Google+, o Facebook vem mudando o discurso e acredita que o sucesso de uma plataforma de rede social não deve mais ser mensurado pelo número de pessoas conectadas, mas sim pela quantidade de informações compartilhada.
Atualmente, 4 bilhões de itens são compartilhados por dia no Facebook.
Nenhum comentário:
Postar um comentário