O pesquisador americano Clayton Christensen, professor da Harvard Business School, é conhecido pelo conceito das “tecnologias disruptivas“, tecnologias capazes de mudar não somente a forma como as coisas são feitas, mas também o mercado.
Toda “tecnologia disruptiva” tem um ciclo – surgimento e consolidação. Às vezes, esse ciclo é mais longo devido às próprias pessoas não entenderem ou saberem direito o que fazer com a tecnologia.
Quando o Twitter surgiu em meados de 2006, a principal preocupação dos fundadores da ferramenta era explicar para que ela servia. Até o termo “microblog” foi criado como uma forma de tentar esclarecer melhor a utilidade e o funcionamento do Twitter.
Com a internet em si também não foi diferente, na área de jornalismo, o principal enfoque das primeiras reportagens sobre a rede era explicar para que servia a internet.
Portanto, “educar/treinar” as pessoas pode se tornar parte essencial da dinâmica de consolidação de uma nova tecnologia ou conceito.
Isso tem ficado evidente no novo foco dos comerciais do iPad. No último, a ideia é a mesma. Talvez devido a pesquisas ou à própria noção dessa dinâmica histórica de algumas tecnologias, calmamente, a Apple continua educando as pessoas a respeito do que é possível fazer com o iPad.
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