Elas dedicam cerca de sete horas semanais em sites de redes sociais, uma hora a mais do que os homens, e aceitam melhor a exibição de marcas.
As internautas brasileiras navegam mais tempo que os homens em sites de redes sociais e aceitam com mais facilidade a intervenção de marcas em suas páginas no Orkut, Facebook e Twitter, segundo uma pesquisa da TNS realizada no Brasil e em mais 45 países. Os resultados foram divulgados na terça-feira (15/2).De acordo com o estudo, chamado Digital Life, elas dedicam cerca de sete horas semanais em sites de mídias sociais - uma hora a mais do que os homens. E apenas 8% das entrevistadas no País consideram invasivas as ações de empresas em redes sociais - entre o público masculino, esse índice é de 19%.
Além disso, segundo o relatório, a maioria das mulheres brasileiras que acessam a Internet diariamente costuma buscar informações online após assistirem na TV o comercial de um produto que consideram interessante.
Atualmente, 92% das internautas brasileiras não apenas mantêm o computador ligado enquanto assistem televisão, mas também tem o hábito de enviar e receber e-mails enquanto acompanham os seus programas preferidos. Deste total, 83% afirmam que, ao ver um comercial interessante na TV, buscam na web mais detalhes sobre o produto, o que destaca o quanto é importante uma participação ativa das empresas na Internet.
Oportunidades"As internautas brasileiras já superaram muitas barreiras em relação ao uso das redes sociais, compras online e interação com as marcas, estando atualmente mais abertas às oportunidades de negócios no meio digital”, declarou o diretor de Atendimento da área de Tecnologia da TNS Research International, Alexandre Momma.
Entre os produtos que o público feminino mais compra pela web estão cosméticos (30% das entrevistadas), roupas (26%), perfumes (24%), calçados (21%) e produtos de higiene e de cuidados para bebês (12%), de acordo a TNS.
"Entender o comportamento de compra do público feminino no meio digital é um grande desafio para a maioria das empresas que têm produtos e serviços direcionados a esse segmento", afirma a empresa.
O estudo Digital Life foi realizado recentemente em 46 países e contou com a participação de 48,8 mil internautas com idades entre 16 e 60 anos
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