Parece que a próxima geração das transmissões televisivas será mesmo associada à tecnologia de três dimensões. A Informa Telecoms & Media divulgou um estudo no qual afirma que, em apenas cinco anos, a tecnologia estará presente em cerca de 22,5 milhões de casas em todo o mundo, número que representa 1,6% do total.
O estudo sugere que a Copa do Mundo deste ano será uma ótima oportunidade se introduzir a tecnologia nos lares, já que o futebol garante públicos bem mais volumosos do que as grandes superproduções cinematográficas, como Avatar e Alice, que levaram milhões de pessoas aos cinemas ao redor do planeta.
Porém, a tecnologia enfrentará alguns entraves para se tornar mais acessível à população. Um dos principais problemas a serem resolvidos é o alto custo das produções, que encarecem as bilheterias e deixam o mercado com escassez de conteúdo. A necessidade dos óculos especiais para se obter os efeitos de profundidade também representa um obstáculo a ser superado.
As estimativas são de que a América do Norte abrigue 9,2 milhões desses televisores preparados para exibir conteúdo em três dimensões, seguida pela Europa ocidental, com 6,8 milhões e pela Ásia, que terá 4,6 milhões de aparelhos. Ainda não se tem previsões sobre o Brasil, mas por aqui, mesmo com os altos custos, as emissoras já se movimentam para abraçar a tecnologia.
Emissoras brasileiras em três dimensões
Nesta segunda-feira, a RedeTV! anunciou que fará em 23 de maio a sua primeira transmissão de um programa ao vivo em 3D. A atração escolhida pela emissora para estrear a tecnologia foi um dos campeões de audiência no canal, o Pânico na TV!
Em março, a Band já havia feito um teste com transmissão em 3D durante a etapa da Fórmula Indy que foi realizada em São Paulo. A diferença é que no caso da Band, somente os clientes da Net (distribuidora de TV por assinatura) tiveram acesso ao sinal diferenciado.
A Globo, por sua vez, anunciou na semana passada que, em parceria com a rede de cinemas Cinemark, pretende exibir entre dez ou 12 jogos da Copa do Mundo na África em cinemas 3D no Rio e em São Paulo.
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