Velocidade é um dos requisitos básicos dos produtos da Google. Bem mais que os concorrentes, o Gmail e o navegador Chrome são otimizados para serem ágeis.
Não é de hoje que a empresa mostra sua obsessão pela velocidade. Em um vídeo postado há dois anos, engenheiros da Google afirmaram que um dos principais objetivos era tornar a navegação na web mais rápida. Tão simples e ágil quanto folhear as páginas de uma revista.
O motivo dessa obsessão é simples. Quanto mais rápida a navegação, mais buscas são realizadas pelas pessoas e, desse modo, mais anúncios são visualizados. E ainda – quanto mais buscas, mais dados são gerados, o que torna o sistema de busca da Google mais “inteligente”.
Por um lado, essa complusão pode passar a impressão errônea de que para a Google o atual problema dos sistemas de pesquisa é somente uma questão de velocidade e não de relevância e qualidade dos resultados das buscas. Por outro, pode ser usada como uma ferramenta de marketing de seus produtos, além de incentivar os seus times a sempre estarem inovando.
Isso ficou bem evidente nesta terça-feira no anúncio do lançamento do Instant Pages, recurso que permite abrir as páginas com maior rapidez. A tecnologia pré-carrega as páginas do resultado de uma busca, fazendo-as abrirem em menos de 1 segundo (atualmente leva de 2 a 5 segundos).
Por enquanto, nas próximas semanas, a tecnologia estará disponível apenas para usuários nos EUA.
O Instant Pages é uma continuação de outro recurso – o Google Instant, lançado em 2010 e que possibilita o usuário ver os resultados de uma pesquisa enquanto digita os termos. A intenção é a mesma – fazer com que as buscas fiquem mais rápidas e as pessoas naveguem com mais agilidade pelos resultados.
Ou seja, de certa forma, com o Google Instant e o Instant Pages, a Google mostra que tem uma dinâmica para se aproveitar de um dos hábitos mais comuns na web – zapear por páginas, dados e informações.
Com Informações Tiago Dória
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