Duas coisas chamaram a atenção neste ano.
A primeira: uma vez mais, o humor ganhou notoriedade no prêmio.
Se em 2010 o site College Humor foi o grande destaque, nesta edição o Funny or Die teve o seu momento de glória. Venceu em 9 categorias, inclusive ajudou a alavancar Justin Bieber, destaque no Webby Awards com a série de vídeos cômicos “Bieber Takes Over Funny Or Die“, postada no site de humor.
O segundo detalhe é que vídeos produzidos por empresas de jornalismo ganharam em diversas categorias que necessariamente não são ligadas a “jornalismo”. Reflexo dos recentes investimentos de algumas empresas na produção de conteúdo próprio em vídeo.
1) O Wall Street Journal, por exemplo, levou o prêmio de “melhor vídeo de tecnologia” com How Advertisers Use Internet Cookies to Track You, animação sobre como os anunciantes rastreiam e monitoram as nossas atividades online.
2) A emissora de TV CNN conquistou a categoria de “melhor mashup” por meio de Walk Around the World, que reúne as melhores contribuições para a série Walk in Our Shoes, em que telespectadores do canal de notícias foram convidados a enviar vídeos de 1 minuto sobre os lugares preferidos para passear.
A série apresenta histórias reais de sucesso e superação nos EUA.
4) “Melhor vídeo de esportes” ficou com a ESPN americana, que produziu uma videorreportagem sobre Alcides Ghiggia, jogador uruguaio que marcou o gol decisivo da final da Copa do Mundo de 1950, no Maracanã.
5) O New York Times ganhou uma categoria que, necessariamente, não é ligada a jornalismo. A série The Minimalist – na qual o colunista de gastronomia Mark Bittman ensina, em vídeos curtos, a fazer diversos pratos – garantiu ao jornal o prêmio de melhor vídeo na categoria “faça você mesmo”.
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