Mais que uma febre, as mídias sociais são a tradução de uma nova era, a da conexão. Nessa fase, indiscutivelmente, o poder do coletivo sobre o individual tem se tornado cada vez maior. E é por isso que os empreendedores precisam ficar atentos aos novos cenários, de modo que possam sempre aproveitar as boas oportunidades.
Um conceito que tem, aos poucos, se difundido no mundo dos negócios é o de redes sociais exclusivas, em que determinados empreendimentos oferecem um serviço e reúnem ali os seus clientes. Isso funciona? Por que vale a pena?
De acordo com Vitor Elman, diretor de criação da Cappuccino Digital, “isso está diretamente ligado ao objetivo da empresa. Existem lados bons e ruins nas duas opções. No caso de criar uma rede social própria, a empresa deve estar consciente do esforço envolvido”.
O executivo lembra, entretanto, que “existem demandas em que esse esforço é recompensador. É o caso de redes sociais verticais muito específicas em que se cria uma referência para toda uma categoria”.
Elman cita o caso da Boehringer Ingelheim, desenvolvido por sua companhia. Lá, o objetivo era aprimorar o relacionamento com gestores de saúde. “É um caso em que a especificidade gera o benefício da ação. Este público está em outras redes maiores e mais abrangentes, mas com outros objetivos. Quando acessa nossa rede, ele quer saber apenas do mercado em que trabalha, conhecer outras pessoas para aumentar seu network, saber dos eventos da área, participar de concursos culturais, etc.”, afirma.
Redes sociais exclusivas x redes sociais “de massa”
“As redes sociais próprias e as ‘de massa’, como Facebook, não precisam ser excludentes. Elas podem ser complementares. Uma rede social própria, ou vertical, pode tratar de um assunto em específico, mas ter recursos de compartilhamento e integração para que se transforme quase em uma extensão de um Facebook, por exemplo”, explica Edelman.
Alguns mecanismos ajudam nesse interligação. “São as APIs, recursos de integração como o Facebook Connect, que dá acesso a todas as informações do usuário da rede, uma vez que ele o permita”, explica o executivo.
“A partir deste conceito, é interessante ter uma equipe gerindo a rede e estimulando a participação através da geração de conteúdo com uma linha editorial bem trabalhada, constante e relevante ao target”, conclui.
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