O aumento do poder aquisitivo dos brasileiros da classe C nos últimos anos, formada por pessoas cuja renda familiar é de até R$ 3 mil, fez com que ela passasse a ter extrema relevância para o comércio eletrônico. Hoje, esse público representa 52% dos consumidores que compram pela web, de acordo com estudo da empresa de monitoramento de comércio eletrônico e-bit. Já as classes mais alta, com renda familiar de R$ 3 mil até R$ 5 mil e com rendimento mensal superior a R$ 5 mil, representam 24%.
O relatório revela que o tíquete médio das pessoas da classe C no e-commerce é de R$ 319. O Brasil encerrou o ano passado com 23 milhões de e-consumidores e o comércio eletrônico no país movimentou R$ 15 milhões, expansão de 40% na comparação com 2009. A cifra inclui apenas as vendas de produtos, não considera a comercialização de serviços.
“A classe C já se tornou muito importante para os resultados das empresas de comércio eletrônico. Tal fenômeno tende a se manter nos próximos anos”, avalia Alexandre Umberti, diretor de marketing, produtos e inteligência da e-bit.
Outro dado relevante mostrado pela pesquisa é a excessiva concentração do mercado de e-commerce no Brasil, já que somente o estado de São Paulo responde por 40% do faturamento do setor
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