segunda-feira, 3 de maio de 2010

Assim como acontece nos últimos anos, a internet se destacou no acúmulo de investimentos do setor publicitário nacional. Dados do Projeto Inter-Meios, que serão divulgados nesta segunda-feira, apontam que a web foi campeã de crescimento ao atingir 33,9% no primeiro bimestre do ano em comparação com o mesmo período de 2009.

Com os índices, o meio digital obteve faturamento de 144,7 milhões no período. As nove mídias avaliadas pela pequisa dão ao mercado publicitário brasileiro faturamento de R$ 3,24 bilhões, aumento de 24,96% em comparação aos dois primeiros meses do ano passado.

No ranking do crescimento, depois da internet, aparecem a TV aberta, com 32,72% e TV por assinatura com alta de 33,06%. Com os dados, a internet fecha o primeiros bimestre do ano com participação de 4,46% no bolo publicitário brasileiro, à frente da TV por assinatura, com 3,28%. A TV aberta permanece na ponta, com 63,19% dos investimentos nacionais.

A comparação com o ano passado pode não ser tão precisa, pois 2009 foi um ano de crise, e a recuperação já era esperada em 2010. Outro fator é que neste ano o Brasil passará por eleições, que aumentam consideravelmente a procura publicitária, além da Copa do Mundo, que também movimenta o mercado, não só por aqui, mas no mundo todo.

A terceira maior mídia do mundo

No início de abril, a Zenith Optimedia divulgou dados que apontavam a internet como a terceira maior mídia do mundo, quando passou as revistas em preferência de investimentos dos anunciantes. Além disso, a web se aproxima dos jornais, meio que deve se ver praticamente empatado com a web até 2012.

Segundo a pesquisa, a internet atraiu US$ 55 bilhões de investimentos em todo o mundo e já é dona de 12,6% do bolo publicitário no planeta, ficando atrás apenas dos jornais, com 23,1% e da televisão, com 39,4%. As revistas estão agora em quarto lugar, com 10,3%.

A projeção é de que em 2012, quando deverá atingir o share de 17,1% do bolo, a internet se aproxime dos jornais, que deverão contar com 19,4% dos investimentos. Naquele ano, a internet deverá atrair investimentos de US$ 83,9 bilhões, contra US$ 95,4 bilhões dos jornais e US$ 199,7 bi da televisão – que deverá ter participação de 40,6%, um pouco superior à atual.

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