De acordo com o gerente de produtos do Google Brasil , Marcelo Quintella, já nas primeiras semanas deste ano, vinte carros Fiat Stylo vão andar por São Paulo e Rio para fotografar cenas de ruas, prédios e calçadas. O diretor esclarece que o mapa de São Paulo, por exemplo, foi dividido em 20 regiões, cada uma para um veículo.
Cada carro tem cerca de 80 quilos de equipamentos, divididos em 8 câmeras horizontais – que registraram desde calçadas, fachadas de casa, prédios, lojas e outra câmera apontada para o céu.
O Google evitou fazer previsões sobre a conclusão dos trabalhos nas duas maiores cidades do Brasil, uma vez que as equipes dependem de fatores climáticos e de trânsito nas regiões fotografadas. Em dias de chuva ou trânsito ruim, os carros do Google não irão circular.
O trabalho que começa nesta semana em São Paulo e Rio de Janeiro já foi feito em Belo Horizonte. Lá cinco carros levaram cerca de seis meses para registrar toda a capital mineira. Agora o tempo estimado para a edição deste material e disponibilizá-lo online está entre dois ou três meses. O processo serve para apagar placas de carro, borrar o rosto de pessoas e preservar a privacidade das pessoas.
A edição, diz o Google, é necessária para apagar chapas de carros, borrar o rosto de pessoas e tomar cuidados que protejam a privacidade das pessoas fotografadas.
Além do trânsito intenso e da boa vontade de São Pedro, os carros do Google terão outros empecilhos, como ruas estreitas, vielas e favelas, além de problemas de segurança pública. O Google declara que fotografará o que for do seu interesse e dos seus usuários.
O Brasil será o segundo país da América Latina a ter suas principais cidades mapeadas pelo Google Street View. O primeiro país da região foi o México. O serviço já está disponível em países da Europa e parte da Ásia, como China e Japão.assista o video:
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