quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Apple e Facebook vão liderar internet móvel

Apple e Facebook serão responsáveis por mudar o modo como as pesssoas se conectam e se comunicam na internet móvel, que está crescendo de uma maneira muito mais rápida que as conexões fixas. Essas são algumas das conclusões de um relatório sobre internet móvel divulgado pelo banco de investimentos Morgan Stanley.

Na previsão do Morgan Stanley, a Apple pode chegar a obter 33% do mercado de celulares. "A Apple parece estar replicando o sucesso prematuro da AOL quano impôs ordem a uma internet adolescente no começo dos anos 1990 com seu 'jardim murado' com um ambiente com conteúdo fácil de acessar", diz o relatório.

Ainda na Apple, o banco relata que a companhia está "liderando a mudança de plataforma para a computação móvel. A fatia de mercado do seu ecossistema móvel (iPhone + iTouch + iTunes + acessórios + serviços) e seu impacto devem surpreender por pelo menos mais um ou dois anos. A longo prazo, o Android, a competição em mercados emergentes e as limitações das operadoras devem criar desafios para o crescimento da Apple. A RIM deve manter sua liderança corporativa, graças à sua base instalada, mas a longo prazo as previsões são desafiadoras."

O relatório do Morgan Stanley, divulgado nesta quarta-feira, também diz que o crescimento da internet móvel será mais rápido que a internet fixa e maior que muitos imaginavam.

"Conforme os cinco pontos principais convergem (3G, redes sociais, vídeo, Voz sobre IP e incríveis aparelhos móveis), o crescimento explosivo do iPhone/iPod touch mostra porque o uso de dispositivos móveis baseados em redes IP deve surpreender nos próximos anos. Prevemos que os smartphones vão passar o mercado global de notebooks e netbooks já em 2010 e ultrapassar o mercado global de PCs (notebook + netbook + desktop) em 2012".

Sobre o Facebook, o banco acredita no potencial da plataforma para se tornar uma "camada para a internet móvel". "O Facebook deve ampliar sua liderança conforme os consumidores usarem cada vez mais dispositivos móveis poderosos", concluiu o relatório.

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