quarta-feira, 15 de julho de 2009

Publicidade será mais pessoal apesar de preocupações

A publicidade baseada no comportamento dos consumidores chegou para ficar apesar de uma vitória para as organizações de defesa da privacidade na semana passada, quando dois grupos britânicos de telecomunicações abandonaram seus planos de usar uma tecnologia que rastreia o uso da web pelos consumidores. As administradoras de cartões de crédito e as lojas que oferecem programas de fidelidade conhecem há muito as vantagens de compreender o comportamento de seus clientes, e agora a internet promete a todos os anunciantes a possibilidade de colocar anúncios junto aos consumidores certos.A publicidade comportamental, ou seja, direcionar anúncios aos consumidores certos com base em suas atividades na internet, tem imenso potencial não só para os anunciantes mas para os usuários, que poderiam evitar publicidade irrelevante e incômoda."Do ponto de vista do usuário de internet... eles desejam mais privacidade, com mais proteção, mas, isso posto, também gostam da ideia de publicidade menos irrelevante", disse o analista Ian Maude, do grupo de pesquisa britânico Enders Analysis.As soluções para esse dilema podem estar em formas menos invasivas de acompanhar o comportamento do consumidor, mais transparência e formas mais claras de permitir que os consumidores que quiserem escolham ficar fora desse rastreamento.Tecnologias que acompanham os usuários apenas em sites específicos, como o sistema de recomendações da Amazon.com, que sugere livros ou música com base em seleções anteriores do comprador, é muito mais palatável, e os consumidores a recebem de forma até positiva.Os percalços de métodos mais agressivos foram demonstrados na semana passada, quanto a BT e a Carphone Warehouse abandonaram o sistema da Phorm, uma empresa de publicidade online, depois que surgiram preocupações quanto a privacidade e ameaças de ação por parte da União Europeia.A tecnologia da Phorm acompanha cada clique de um usuário na web, por meio de parcerias com provedores de acesso que registram as conexões dos usuários. Isso oferece um perfil completo de atividades que os anunciantes consideram útil, mas incomoda alguns consumidores.Fonte: Reuters

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